sábado, 10 de setembro de 2011

♪♫ Música: Morada-Forfun ♪♫

   Sem dúvidas, uma das músicas mais perfeitas que já ouvi.... Forfun é realmente muito bom. ^^
Recomendo a todos! 
    No vídeo não há a letra da música,portanto,a mandarei abaixo.       



Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo
Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto à todas as outras coisas as quais
Admiro e converso
Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não-possuir
Se encontram a paz e a calma
E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros
Pra seguir
Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo


Click aí...muito bom,mesmo (na minha opinião) ...(; 




domingo, 10 de julho de 2011

Soneto do Orfeu

São demais os perigos dessa vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida 

E se ao luar, que atua desvairado
Vem unir-se uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher 

Uma mulher que é feita de música
Luar e sentimento, e que a vida
Não quer, de tão perfeita 

Uma mulher que é como a própria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento,
Tão cheia de pudor que vive nua.

Vinicius de Moraes 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

" [...] Os ombros suportam o mundo 
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco
[...]. "  

                         Carlos Drummond de Andrade.

Apenas versos simples para um estado máximo.

 Eu expus minhas palavras...tão mal ditas, mas sinceras.
Te contei dos meus sentimentos confusos e incompletos,
mas tão verdadeiros quanto essas lágrimas que agora insistem em cair dos meus olhos.
Ah! Que belos olhos os teus...tão puros e honestos.
Eu procurei pelas mais doces palavras para dizer-te o que sinto,
mas do doce ter se tornado fel é o que eu mais temo nesse momento.
Ah! Os momentos...repentinos e sublimes.
Eu senti frio, medo, nervosismo e aflição,
mas o meu choro interno foi a pior das sensações.
Eu quis te ter por perto, te escrever um soneto ou mesmo um verso.
Recitar-te um Vinícius de Moraes ou qualquer outro desconhecido.
Ah! O desconhecido...tão amedrontador e tão interessante.
Eu quero te ter por perto! Te contar meus receios e anseios.
Te levar aos meus lugares e falar coisas tolas...
Te ligar numa madrugada dessas e perguntar o que estais a fazer.
Enfim, dentre tantos outros pretextos pra te ouvir.
Agora, o que me sobra...?
Essas lágrimas que não podeis ver...
Minhas palavras estúpidas que me tornam assim.
Essa ausência própria e esse devaneio.
Esse teu silêncio que me ensurdece.
Mas, oh! O que é isto...?
Lembranças de um pôr-do-sol.












quarta-feira, 6 de julho de 2011

Traduza-me Vinícius!

‎"Não te quero ter porque
                                             em meu ser está tudo terminado.
                         Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados."  
                                                     Vinícius de Moraes



Faço minhas as palavras de Vinícius de Moraes... São nesses quatro singelos e estupendos versos que estão traduzidas as minhas palavras a respeito de meu sentimento... Interprete-as e entenderás o que minha boca não consegue proferir pelos meus pensamentos desordeiros.

Soneto da Separação



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinícius de Moraes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Não consigo definir meus sentimentos, pensamentos, anseios ou desejos com simples palavras...eles não cabem em todo esse léxico...É preciso mais.Mais do que palavras, mais do que simples nominalizações...mais do que toda a gramática ou literatura ouse descrever...Mais do que eu mesma possa descrever.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Poema de um gole só.

 APAREÇASERQUEINVADEMEUSPENSAMENTOSMOSTRESECORAJOEDÊASUAFACEATAPAPAREDEPERMANECEREMMIMCOMOUMAMEMÓRIADEALGOQUENUNCATIVEOUVIVÍENÃOPODESEESCONDEREMMIMPARASEMPREAPAREÇASERPARASITAQUESUGATODOSOSMEUSDIASTODOSOSMEUSPENSAMENTOSEMEFAZENTRAREMTRANSESEMPERMANECERAQUIQUANDOREALMENTEDEVERIAESTARAPAREÇASERQUETOMAOMEUSONOEMECAUSAANGÚSTIAAPAREÇADROGAMINHAEMEDEIXEPAIRAREENFIMRESPIRAR!