quinta-feira, 7 de julho de 2011

Apenas versos simples para um estado máximo.

 Eu expus minhas palavras...tão mal ditas, mas sinceras.
Te contei dos meus sentimentos confusos e incompletos,
mas tão verdadeiros quanto essas lágrimas que agora insistem em cair dos meus olhos.
Ah! Que belos olhos os teus...tão puros e honestos.
Eu procurei pelas mais doces palavras para dizer-te o que sinto,
mas do doce ter se tornado fel é o que eu mais temo nesse momento.
Ah! Os momentos...repentinos e sublimes.
Eu senti frio, medo, nervosismo e aflição,
mas o meu choro interno foi a pior das sensações.
Eu quis te ter por perto, te escrever um soneto ou mesmo um verso.
Recitar-te um Vinícius de Moraes ou qualquer outro desconhecido.
Ah! O desconhecido...tão amedrontador e tão interessante.
Eu quero te ter por perto! Te contar meus receios e anseios.
Te levar aos meus lugares e falar coisas tolas...
Te ligar numa madrugada dessas e perguntar o que estais a fazer.
Enfim, dentre tantos outros pretextos pra te ouvir.
Agora, o que me sobra...?
Essas lágrimas que não podeis ver...
Minhas palavras estúpidas que me tornam assim.
Essa ausência própria e esse devaneio.
Esse teu silêncio que me ensurdece.
Mas, oh! O que é isto...?
Lembranças de um pôr-do-sol.












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